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VERSION FRANCAISE

Musiciens pour la Palestine

En solidarité et en empathie,

En tant que musiciens, nous ne pouvons pas rester silencieux. Aujourd'hui, il est essentiel que nous soyons aux côtés de la Palestine.

Nous appelons nos pairs à affirmer publiquement leur solidarité avec le peuple palestinien. La complicité avec les crimes de guerre israéliens se fait en silence, et aujourd'hui le silence n'est pas une option.

Le silence n'est pas une option alors que le brutal bombardement israélien de Gaza assiégé fait des milliers de morts palestiniens.

Le silence n'est pas une option alors que les habitants de Sheikh Jarrah, dans la Jérusalem occupée, sont continuellement chassés de leurs maisons.

Le silence n'est pas une option alors que des millions de réfugiés palestiniennes et palestiniens se voient refuser leur droit collectif au retour.

Le gouvernement israélien met en œuvre un projet colonial visant au nettoyage ethnique de la population palestinienne. La violence systémique, le racisme et la dépossession hérités du colonialisme doivent cesser. Nous demandons à tous les gouvernements de ne plus financer les technologies militaires qui profitent à l'Etat israélien et à ses crimes de guerre.

Aujourd'hui, nous parlons d'une seule voix et nous exigeons la justice, la dignité et le droit à l'autodétermination pour les Palestiniennes et Palestiniens, comme de tous ceux qui luttent contre la dépossession et la violence coloniales à travers la planète.

Nous vous appelons à nous rejoindre en refusant de vous produire dans les institutions culturelles complices d'Israël, et en soutenant fermement le peuple palestinien et son droit à la souveraineté et à la liberté. Nous croyons que ce geste est indispensable pour pouvoir espérer vivre un jour dans un monde sans ségrégation ni apartheid.

Pour une Palestine libre

Músicxs por Palestina 

Como músicxs, no podemos quedarnos calladxs. Hoy es fundamental que apoyemos a Palestina. Hacemos un llamado a nuestrxs colegas para que afirmen públicamente su solidaridad con el pueblo palestino. La complicidad con los crímenes de guerra israelíes se encuentra en el silencio, y hoy el silencio no es una opción. 

El silencio no es una opción ya que el brutal bombardeo israelí de la sitiada Gaza se cobra miles de vidas palestinas.

El silencio no es una opción, mientras que lxs residentes de Sheikh Jarrah en la Jerusalén ocupada están siendo violentamente forzadxs a abandonar sus hogares. 

El silencio no es una opción, mientras a millones de refugiadxs palestinxs se les niega su derecho colectivo al retorno. 

El gobierno israelí es un proyecto dedicado a la limpieza étnica de la población palestina. Debe cesar el legado de la violencia sistémica, el racismo y el despojo moldeados por el colonialismo. Hacemos un llamado a nuestros estados nacionales a dejar de financiar la capacidad militar del gobierno israelí. 

Hablamos juntos y exigimos justicia, dignidad y el derecho a la autodeterminación del pueblo palestino y de todxs lxs que luchan alrededor del planeta contra el despojo colonial y la violencia. 

Te pedimos que te sumes a nosotrxs con tu nombre, negándote a actuar en las instituciones culturales cómplices de Israel, manteniéndote firme en tu apoyo al pueblo palestino y su derecho humano a la soberanía y la libertad. Creemos que esto es crucial para algún día poder vivir en un mundo sin segregación ni apartheid. 

En solidaridad y empatía, 

Palestina libre.

[Portuguese version below]

#MusiciansForPalestine: Agora, mais do que nunca

Set. 2022

Hoje, mais do que nunca, é importante que os músicos de todo o mundo falem juntos no apoio à luta palestiniana pela liberdade, justiça e igualdade. 

O sistema de opressão violenta de Israel contra os palestinianos indígenas, com décadas de existência, está a receber um cúmplice apoio financeiro, militar e político maciço do Ocidente e, por isso mesmo, goza de um nível de impunidade sem precedentes. 

Isto permite a Israel intensificar a sua repressão violenta, cerco, limpeza étnica e terror diário contra os palestinianos sem temer consequências graves.

No ano passado, após os bombardeamentos de Gaza (sitiada pelo apartheid israelita em Maio de 2021) centenas de artistas de todo o mundo assinaram a nossa carta colectiva #MusiciansForPalestine, com o objectivo de dirigir energia, atenção, amor e cuidado para encontrar formas de todos nós apoiarmos a Palestina.

Este Verão, Gaza sofreu mais um bombardeamento israelita, reclamando a vida de 49 palestinianos, incluindo 17 crianças, no seguimento do cerco militar total a Gaza pelo 15º ano consecutivo. A Cisjordânia permanece sob ocupação militar israelita que facilita o contínuo roubo de terras palestinianas através da expansão de colonatos coloniais apoiados pelo Estado israelita. 

Milhões de refugiados palestinianos em todo o mundo vêem colectivamente negado o seu direito de regresso à Palestina histórica, terras que estão sob o controlo do Estado israelita. Em muitos casos, as comunidades palestinianas ainda enfrentam uma limpeza étnica contínua e gradual, em Al-Naqab (Negev), Sheikh Jarrah e Silwan, A-Tuwani, Masafer Yatta e noutros locais. 

Milhares de presos políticos palestinianos permanecem nas prisões israelitas, com centenas detidos sob detenção administrativa indefinida, sem acusação ou julgamento. Os estudantes palestinianos que se preparam para mais um ano de estudos enfrentam a realidade diária de passar por pontos de controlo militares israelitas, onde são arbitrariamente parados, revistados e detidos. Estes factos foram documentados por importantes organizações palestinianas, tais como Addameer ou Defence for Children International, cujo trabalho essencial em matéria de direitos humanos enfrenta difamações e crescente repressão por parte de Israel. Nós #StandWithTheSix.

A fim de silenciar todas as críticas e toda a defesa dos direitos palestinianos, as forças de ocupação do apartheid de Israel também visam os jornalistas palestinianos com ataques violentos. Nomeadamente, à jornalista palestiniana Shireen Abu Akleh, que foi assassinada por um tiro disparado por um atirador israelita. 

Apesar destas medidas repressivas, existe um consenso crescente entre as organizações de direitos humanos e peritos em todo o mundo de que Israel não está apenas envolvido na ocupação militar e no colonialismo dos colonatos, mas que o seu apartheid é crime contra a humanidade.

Como músicos, podemos contribuir para quebrar o muro de silêncio e protestar contra as grandes injustiças que ainda hoje se verificam contra o povo palestiniano. Muitos de nós provêm ou trabalham em Estados que são profundamente cúmplices na manutenção deste sistema de extrema injustiça.

Acreditamos que agora, mais do que nunca, é o momento de respeitar a linha do piquete pacífico palestiniano, recusando convites para eventos que são subsidiados ou patrocinados pelo Estado israelita e pelos seus grupos de pressão ou instituições culturais cúmplices. Esses eventos não fazem mais que legitimar as políticas de apartheid israelitas. Neste contexto, o recente boicote ao festival Pop-Kultur em Berlim, que aceitou o apoio do Estado israelita, é um exemplo a seguir.. 

Hoje partilhamos o apoio de centenas de músicos que se estão a juntar ao apelo #MusiciansForPalestine para se colocarem lado-a-lado com a Palestina. 

Amor, respeito e solidariedade.

Set. 2022.

#MusiciansforPalestine grupo organizador

Italian version: 

#MusiciansforPalestine: Ora più che mai

2022 settembre

Oggi è più importante che mai che lə musicistə di tutto il mondo parlino insieme a sostegno della lotta palestinese per la libertà, la giustizia e l'uguaglianza. 

Il sistema di oppressione violenta di Israele che continua da decenni contro lə palestinesə indigenə riceve un massiccio sostegno finanziario, militare e politico dall'Occidente complice e, di conseguenza, gode di un livello di impunità senza precedenti. 

Ciò consente a Israele di intensificare la repressione violenta, l'assedio, la pulizia etnica e il terrore quotidiano contro lə palestinesə senza temere alcuna grave conseguenza.

L'anno scorso, dopo i bombardamenti del maggio 2021 da parte dello stato apartheid di Israele su Gaza assediata, centinaia di artistə in tutto il mondo hanno firmato la nostra lettera collettiva #MusiciansForPalestine, con l'obiettivo di indirizzare l'energia, l'attenzione, l'amore e la cura verso la ricerca di modi per sostenere la Palestina.

Quest'estate, Gaza ha subito l'ennesimo bombardamento israeliano, che ha causato la morte di 49 palestinesə, tra cui 17 bambinə, e oggi Gaza rimane sotto assedio militare, per il 15° anno consecutivo. La Cisgiordania rimane sotto l'occupazione militare israeliana che facilita il continuo esproprio di terra palestinese attraverso l'espansione degli insediamenti coloniali sostenuti dallo stato israeliano. 

A milioni di rifugiatə palestinesə in tutto il mondo viene negato il diritto al ritorno - stipulato dalle Nazioni Unite - nella Palestina storica, sotto il controllo dello Stato israeliano. In molti casi, le comunità palestinesi stanno ancora affrontando una graduale pulizia etnica, ad Al-Naqab (Negev), Sheikh Jarrah e Silwan, A-Tuwani, Masafer Yatta e altrove. 

Migliaia di prigionierə politicə palestinesə rimangono nelle carceri israeliane, con centinaia di detenutə in detenzione amministrativa a tempo indeterminato, senza accuse né processo. Lə studentə palestinesə che si preparano per un altro anno di studi affrontano la realtà quotidiana di attraversare i check-point militari israeliani dove vengono arbitrariamente fermatə, perquisitə e detenutə. Questi fatti sono stati documentati da importanti organizzazioni palestinesi come Addameer o Defence for Children International, il cui lavoro essenziale per i diritti umani sta affrontando le diffamazioni e la crescente repressione da parte di Israele. Sosteniamo: #StandWithTheSix.

Per mettere a tacere ogni critica e ogni difesa dei diritti dellə palestinesə, le forze di occupazione dello stato apartheid di Israele prendono di mira anche lə giornalistə palestinesə con attacchi violenti. Tra questi, la giornalista palestinese Shireen Abu Akleh, uccisa da un proiettile sparato da un cecchino israeliano. 

Nonostante queste misure repressive, c'è un crescente consenso tra le organizzazioni per i diritti umani e lə espertə di tutto il mondo sul fatto che Israele non è solo coinvolto nell'occupazione militare e nel colonialismo, ma anche nella perpetrazione del crimine contro l'umanità dell'apartheid.

Come musicistə possiamo contribuire a rompere il muro del silenzio e a protestare contro queste grandi ingiustizie perpetrate ai danni del popolo palestinese. Moltə di noi provengono o lavorano in Stati che sono profondamente complici nel mantenere questo sistema di grave ingiustizia.

Crediamo che ora più che mai sia il momento di rispettare la protesta pacifica palestinese, rifiutando gli inviti a eventi sovvenzionati o sponsorizzati dallo Stato israeliano, dai suoi gruppi di pressione o da istituzioni culturali complici. Tali eventi possono solo legittimare le politiche di apartheid israeliane. In questo contesto, il recente boicottaggio del festival Pop-Kultur di Berlino, che ha accettato il sostegno dello Stato israeliano, è fonte di ispirazione. 

Oggi condividiamo il sostegno di centinaia di musicistə che si uniscono all'appello #MusiciansForPalestine per stare dalla parte della Palestina. 

Amore, rispetto e solidarietà.

Settembre 2022.

Gruppo organizzatore di #MusiciansforPalestine